segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

UNIÃO NO ESCOTISMO


UNIÃO NO ESCOTISMO



Caros Amigos, hoje (02/02/2015) resolvi externar meu pensamento, no qual há um tema de grande relevância para os vários Grupos Escoteiros. Trata-se do “enfraquecimento dos objetivos de nossa fraternidade escoteira”. 


É de conhecimento geral que muitos Grupos Escoteiros estão perdendo jovens, sendo que, entre outros, o principal motivo se atribui aos objetivos contrários a nossa instituição, mormente quando tais jovens estão, em diferentes níveis, apegados aos recursos tecnológicos. Sabe-se que a tecnologia está avançando de forma descoordenada e os limites não estão surtindo efeito, o que resulta, muitas vezes, num fator prejudicial para o desenvolvimento do escotismo.


Atualmente, na visão de Chefe Escoteiro, posso asseverar que se trata de uma missão árdua lidar com a realidade supracitada. Contudo, depreende-se que os conhecimentos técnicos, bem como a imensa vontade de servir, em muitas situações, são insuficientes para que haja uma contrapartida do jovem tendente a falhar com os objetivos traçados por todos que fazem parte da organização de nossa instituição.  


O que será que está acontecendo com nossos jovens escoteiros? Por que não se sentem à vontade em sair da Sede para desenvolver ações significativas em suas comunidades? Às vezes sentimos falta da “iniciativa” e da “atitude”. Entre outras, estas excelentes características são aguardadas. O voluntarismo para o cumprimento de atividades é imprescindível para que percebamos o fortalecimento dos interesses pretendidos por eles.
Assim sendo, acredito que nada em nossa vida deve ser imposto, pois quando impomos algo não fazemos de “coração”, mas sim porque somos obrigados a desenvolver algo em nossa vida. 


Por oportuno, cabe agora, lembrar-se da União que devemos ter para garantirmos os nossos objetivos e firmarmos ações significativas para o nosso desenvolvimento.
Obviamente, no cumprimento de ações em comunidades por nossos jovens escoteiros, deve-se considerar que ninguém deve se expor à violência, uma infeliz realidade que assola muitas comunidades. No entanto, há o desejo de que isso não seja o fator determinante para nos impedir de agirmos e, de fato não é, desde que estejamos sempre vigilantes em nossos ambientes de atividade. 


Por outro lado, ainda externando meu pensamento, tem-se um tema de igual importância, qual seja “o processo de conquista de distintivos”. Tais conquistas são capazes de tornar o jovem rico em conhecimentos das matérias abordadas, bem como o posiciona no sentido de graduação. Porém, percebe-se que o(s) jovem(s), em muitos casos, se isola e, por conseguinte, impede o crescimento dos demais. Será que esse comportamento de isolamento é o medo de dividir seu espaço? 


Pois bem. O verdadeiro sentido não deve estar ligado ao medo de perder o espaço de conquista e, sim a oportunidade de ser um jovem atento e humilde, para que favoreça cada vez mais a transmissão de conhecimento e, portanto, facilitar o caminho dos demais para alcançar o caminho de conforto e conquista.


Por fim, cumpre esclarecer que a “União no Escotismo” tem que partir de nós, adultos, pois podemos e devemos servir de exemplo a ser seguido, a fim de estimular os jovens para conquistarem seus verdadeiros caminhos, os quais necessitam sempre ser voltado na construção de um escotismo cada vez mais fraterno e fortalecido, entre outros, pelos princípios defendidos por B. P..


(Chefe Elinson Soares de Araújo – Diretor Presidente – 3º/AL)

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