domingo, 26 de fevereiro de 2017

Arapiraca Moto Agreste realiza sua 3ª edição durante Carnaval



Evento: 3º Arapiraca Moto Agreste
Datas: 24 e 25 de Fevereiro com despedida no dia 26 de Fevereiro de 2017
Local: Bosque das Arapiracas
Cidade: Arapiraca
Estado: AL
Organizador: Lagartos do Agreste / Centuriões do Rei


O 3º-Grupo Escoteiro Marechal João Batista Mascarenhas de Morais desenvolve um ótimo trabalho auxiliando nas áreas de camping um e dois no terceiro Arapiraca Moto Agreste. 


Não tente copiar ninguém, seja diferente, só assim você terá chance de ser o melhor. Aprenda o que puder, depois compartilhe, não leve só para você o que você pode dividir. 


O 3º/AL agradece a todos que de uma forma especial contribuiu para a realização desta ação social que com certeza marcou na história de nosso Grupo Escoteiro.


"Creio que Deus nos colocou neste mundo para sermos felizes e aproveitar a vida. Mas a melhor maneira de fazer isso é fazendo os outros felizes."
(Lord Baden Powel)


Foi um grande evento que acontece anualmente em nossa cidade: durante o Carnaval, a parada estratégica dos pilotos de diversas partes do país é no Arapiraca Moto Agreste.


"O Escoteiro sorri e canta para as dificuldades" (Lord Baden Powel)








segunda-feira, 13 de fevereiro de 2017

Projeto Chefe Betânia



O Projeto Chefe Betânia reflete em como podemos fazer mais pelo próximo sempre em momentos que mais se precisa, como o período de Carnaval onde infelizmente aumenta o número de acidentes em nossas estradas, O projeto Foi elaborado pelo Clã De Pioneiros Templários do Grupo Escoteiro Mascarenhas de Morais de Arapiraca (AL). A Homenagem do nome do projeto com nome de uma Pessoa que sempre lutou e luta para ajudar na doação de Sangue e Medula. Além de ser referência de amor ao próximo. Agora é com você precisamos de sua ajuda também, venha ajudar o Próximo em toda e qualquer ocasião. Já dizia o Fundador do Escotismo Mundial “Quem não serve para Servir não serve para viver.!”


"A felicidade é baseada em dois pilares: levar a vida como um jogo e um generoso amor para os outros." (Baden Powell)


sábado, 4 de fevereiro de 2017

RELATÓRIO DO ACAMPAMENTO NA SERRA DA TABANGA

GRUPO ESCOTEIRO MARECHAL JOÃO BATISTA MASCARENHAS DE MORAIS - 3º AL

NATAN SANTOS FERREIRA

RELATÓRIO DO ACAMPAMENTO NA SERRA DA TABANGA



ARAPIRACA AL   -   2017



DISSERTAÇÃO


Nos dias 4 e 5  de fevereiro, o grupo de escoteiros Marechal João Batista Mascarenhas de Moraes realizou um acampamento técnico na serra da Tabanga SE nas proximidades da cidade de Traipu  –  AL.  O  objetivo  do  acampamento,  assim  como  fora  o  de  vários  outros,  era  o  de proporcionar aos escoteiros, sêniores, pioneiros e chefes a experiência da vida no mato e a possibilidade de um maior crescimento técnico e empírico das habilidades escoteiras.
Baden Powell, fundador do escotismo, afirmou que cada ser humano, e principalmente os jovens, devem dormir em meio às intempéries do clima, ao relento, no mato, longe das civilizações, tecnologias e facilidades, no nimo, uma vez ao mês. Isso se deve a vários fatores: Primeiro porque no mato, ao ser exposto a alguma dificuldade, o ser humano tende a pensar e a achar soluções para elas.  Isso pode ser estendido e aproveitado na vida cotidiana. Por exemplo: o homem que é formado em meio ao mundo de facilidades que é o de hoje, tende a desistir dos seus objetivos no primeiro problema que aparece. É a vida sedentária e vegetativa que o homo sapiens vive. Em contrapartida, o homem sertanejo que vive no mato tende a enfrentar várias dificuldades e a achar soluções para elas, afinal, não muitas opções para se escolher, sendo que, ou se aprende a sobreviver, ou simplesmente você morre sem saber o que fazer. Segundo porque o ser humano é adaptável. Quando exposto ao frio, calor, bactérias, vírus, e outros, tendem a se sobrepor a essas coisas, ou seja, se tornar mais fortes. Foi que o naturalista Charler Darwin falou em seu livro “A origem das espécies”. Terceiro porque o jovem que dorme ao relento no mato, como em um acampamento, provavelmente terá que construir seu próprio abrigo e fazer sua própria alimentação. Isso faz dos jovens pessoas autônomas capazes de se virarem sem depender de alguém para poder se alimentar e viver.


Isso é o que a proposta escoteira trás, que é a de formar cidadãos, e principalmente: homens viris e fortes. O método escoteiro é se utilizar de atividades ao ar livre e de jogos educativos através do aprender fazendo. O escotismo divide o ser humano em 6 grandes áreas e propõe, através de seus métodos e atividades, desenvolver essas áreas nos jovens, as quais são: intelectual, caráter, físico, espiritual, social e afetivo. Esse foi um dos principais objetivos do acampamento na serra da Tabanga.
O grupo escoteiro é uma família. Nela têm-se por objetivo viver em coesão de unicidade. Isso  quer dizer  que todos  são um. Todavia também hierarquias  e dependências.  Por esses motivos, dentro do grupo escoteiro existem divisões de ramos por idade, pois cada um delas tem suas próprias exigências. Têm-se o ramo lobinho ( dos 7 aos 10 anos ), o ramos escoteiro ( dos 11 aos 14 anos ) , o ramo sênior ( dos 15 aos 17 anos )  e o ramos pioneiro (dos 18 aos 21 anos). Cada ramo tem seu nível de conhecimento, técnicas e métodos usados para o desenvolvimento dos jovens. Essa divisão é visível nas reuniões escoteiras, quando se observa que cada um se separa depois do debandar e vão ter suas próprias instruções. Entretanto essa divisão não é apenas visível nas reuniões escoteiras, mas também nos acampamentos.



Descrição do acampamento:



O acampamento foi marcado. As autorizações foram entregues e lá dizia que o ponto de encontro de todos os escoteiros seria às 7 horas na frente da escola 31 de Março. O objetivo era se encontrar nesse local para esperar o ônibus que os levaria até a cidade de Traipu. O preço de tudo era R$ 25, 00 pois a ida e volta de ônibus era R$ 18,00 e o do barco era de R$ 6,00.
Assim certo, de última hora, o horário de encontro que seria às 7 foi alterado para às 8 por motivos desconhecidos, mas nem todos que iriam foram avisados. Às 7 horas já havia muitos escoteiros  na frente da escola esperando  o  transporte. Alguns até,  confundidos,   ao  serem os primeiros a chegar ligaram para os chefes para saber se o o ponto de encontro era lá mesmo, pois já eram mais de 7 e não havia chegado ninguém.

Imprevisto acertado, perto das 8, aos poucos os demais que iriam para ao acampamento foram chegando. O diretor presidente do Mascarenhas e da região escoteira de Alagoas, Ch Elisson, não   poderi estar   presente,   pois   iria  para   algumas   reuniões   no   sábado   e  no   domingo, impossibilitando sua ida ao acampamento. Todavia, às 7:30 do sábado, no ponto de encontro, ele estava lá dando seu apoio e seu auxílio ao que e a quem precisasse. Também, enquanto todos não chegavam, o chefe Ataíde, para ocupar o pessoal, começou a dar algumas instruções de nós e arremate de cabos.
Quando todos chegaram já eram mais de 8:40, então puseram as mochilas nas costas, guardaram os equipamentos, e subiram no ônibus para seguir viagem. A caminho de Traipu, os chefes sentaram na frente do carro, os escoteiros e sêniores no meio, e os pioneiros atrás. Alguns foram conversando, mas os pioneiros, sêniores e escoteiros começaram a cantar algumas músicas e estilos musicais diversos, entre eles o funk. O Ch Veterano teve que intervir algumas vezes para cantarem  músicas  saudáveis,  pois  o  ônibus  não  estava  exclusivo  algumas  pessoas  apaisana estavam no ônibus, o que ouvir um escoteiro cantar funk seria mal para a imagem dos escoteiros. E assim foi a viagem.
A chegada em Traipu foi tranquila. Mas houve um fato interessante: a coincidência do encontro dos pais do sênior Peter, que estavam em Traipu a passeio, com o grupo escoteiro. Assim que ele os avistou, tentou se esconder, pois, segundo ele mesmo, não tinha pedido aos pais para ir ao acampamento. Depois de uma insistência da chefia e dos demais, ele acabou indo falar com os eles e acabou dando tudo certo. Depois desse fato, o ônibus foi pago e todos desceram para pegar o barco que os levaria até o outro lado do rio, em Sergipe, para serra da Tabanga.
Pegaram o barco, embarcaram os equipamentos e foram embora. No meio do caminho houveram algumas fotos e os chefes do clã templários recomendaram que os pioneiros ficassem de olho nas pedras das margens para poderem identificar alguma via que servisse para fazer rapel, pois uma das missões do clã era fazer um treinamento de rapel com segurança.
Ao chegarem a margem de Sergipe do rio, foram a um lugar diferente do que tinha sido usado no último acampamento, pois os chefes queriam escolher outro local. Desceram e procuraram uma árvore para pôr as mochilas. Enquanto isso, alguns chefes foram procurar um local para montar o acampamento. Infelizmente, um local adequado não foi encontrado. A solução era voltar e ficar com o local antigo. As margens eram fechadas por pedras e pela água, daí poderiam atravessar se fossem nadando ou se subissem um pouco a serra para contornar. A primeira opção não daria por conta das mochilas e dos equipamentos e cordas de rapel, daí tiveram que escolher a segunda opção. Essa foi uma das partes mais cansativas do acampamento, pois subir a serra com peso nas costas e os  sol  causticante  na  cabeça,  com  o  caminho  irregular  e  de  difícil  acesso,  cheio  de  plantas espinhosas e urticantes em plena seca, não era fácil.
Todavia o caminho foi contornado e, depois de algumas baixas, finalmente chegaram ao local do acampamento. As tropas foram divididas, e a primeira ordem dada foi a de fazer abrigo. Assim começou-se a corrida para se fazer o abrigo.
Logo depois, os chefes Eduardo e Rudney chegaram ao acampamento. O Ch Eduardo ficou com os Templários enquanto o Ch Rudney ficou com a chefia. Um tempo depois o Ch Eduardo chamou os pioneiros para nadar e dar instruções a respeito da região em que se encontravam. Dentro da água foi instruído sobre vários assuntos, como o grau de contaminação da água em que estavam, que apesar de ter uma pequena taxa de coliformes fecais, não trazia risco  às pessoas, e por isso poderia ser ingerida. Foi falado sobre o uso de água sanitária para matar as bactérias da água, onde é usado 2 gotas para 1 litro e onde, quando é preparado, é mexido e  não se pode entrar em contato com o Sol, e depois que aberto tem-se que esperar um pouco para o gás sair. Foi falado sobre as algas do rio, que se existem, e se existem peixes, significa que ali a região é limpa Foi falado sobre como as algas purificam a água, e como elas viram petleo depois. Foi falado sobre o fato de algumas algas e plantas em decomposição em alguns rios se tornarem tóxicas, impossibilitando o acampamento naquele local. Depois foi feito um exercício de respiração de baixo da água.

Depois do banho, os pioneiros foram fazer seu almoço enquanto os escoteiros e sêniores terminavam seus abrigos. Após terminarem, foram fazer seu almoço, mas os pioneiros já tinham terminado e estavam descansando. Alguns escoteiros e sêniores tiveram dificuldade em fazer fogo e abrigo, sobrando para os chefes a missão de instruí-los .
Depois  do  descanso,  os  pioneiros  foram procurar  um local para  ter  instrução  de rapel enquanto os escoteiros e seniores tinham as próprias instruções. Os pioneiros tiveram instrução de rapel até o escurecer e depois voltaram para seu campo, onde prepararam-se para o jantar.
Depois que todo mundo estava alimentado, às 10 horas houve um fogo de conselho simlico, mas não um propriamente dito. Nele foi feito e falado coisas divertidas e depois uma conversa  bem  franca,  onde  todos  tiveram  a  oportunidade  de  se  abrir  e  desabafar.  Foi  uma experiênci gratificante.  Ao   pé   do   fogo   todos   puderam   se   conhecer   melhor    crescer espiritualmente.
O fogo acabou um pouco depois de 1 da manhã, e assim que terminou, foi dado o debandar, com exceção dos pioneiros, que iriam fazer a vigília.
A alvorada foi às 7 horas da manhã, onde o Ch Kellysson fez alguns exercícios com os escoteiros e Sêniores. Depois foi feito o café da manhã e os pioneiros foram continuar a sua instrução de rapel num nova via que haviam descoberto. Os escoteiros e sêniores foram tomar banho de rio. Depois, já tarde, os pioneiros foram fazer o almoço e descansar. Depois foi feita uma pequena reunião e o P.O.R para voltarmos para casa. Assim o acampamento se encerrou.






Essa descrição foi feita e revisada por  NATAN SANTOS FERREIRA pioneiro e presidente da comissão administrativa do clã de pioneiros templários.”

Arapiraca- AL,  10 de fevereiro de 2017.