domingo, 23 de abril de 2017

RELATÓRIO DO DESAFIO SÊNIOR

INTRODUÇÃO




No dia 23 de Abril, dia do escoteiro, o clã de pioneiros templários levou a tropa sênior para um desafio nas proximidades do riacho jurubeba. O objetivo era leva-los a superar-se em técnicas verticais e a perder o medo de altura. O desafio era que toda tropa Agogê descesse no rapel e saltasse no pêndulo, que seria montado pelo Clã de Pioneiros Templários.





JUSTIFICATIVA


O desafio sênior é uma espécie de atividade realizada pelos escoteiros (G.E.M.J.M.M.), que tem como principal objetivo a superação. O ramo sênior é composto por jovens de 15 a 17 anos e possui um sistema de progressão que é dividido em três etapas: Escalada, Conquista e Azimute. Cada uma dessas etapas possui uma proposta e uma finalidade. A etapa "escalada" é conquistada assim que o (a) jovem ultrapassa o período introdutório. "Busco novos desafios, explorando meus limites", é o início do jovem na tropa e nada melhor do que uma proposta desafiante. Depois da "escalada" vem a etapa "conquista" que é conquistada quando o jovem passa a cumprir o sistema de progressão através de atividades desafiadoras que permitem a ele conhecer melhor, aceitar e aprimorar as suas características pessoais, e isso o faz conquistar sua própria identidade. É simbolizado pela frase "Superando os desafios, conquisto meu espaço". Já na etapa "Azimute" os desafios são ainda maiores. Para chegar a esse nível o jovem vem com uma carga de experiência adquirida nas atividades da tropa e na conquista de especialidades: "Consciente, traço meu próprio destino", a partir daqui o jovem tem a experiência necessária para começar a andar com as próprias pernas e traçar seu próprio caminho.



Como ficou visível, o ramo sênior é estruturado pelos desafios, e desafio é sinônimo de superação. É para isso que o desafio sênior foi criado. As atividades são propostas para ajudar os jovens a descobrir seus próprios limites, superar os seus desafios, ampliar seus conhecimentos, desenvolver habilidades e, principalmente, cultivar atitudes e valores que os tornem pessoas melhores.



DESAFIO

Antes do desafio, o Clã de Pioneiros Templários passou por alguns treinamentos e, então, desafiou a Tropa Agogê, incitando-os e motivando-os. Alguns se revoltaram, outros se desencorajaram, mas a maioria se motivou. O objetivo do desafio era pra ficar em segredo, todavia houve um vazamento na informação e, por isso, a tropa acabou sabendo qual seria o desafio.






No dia 23, às 7 horas da manhã, muitos membros da Agogê apareceram.
Daí a tropa foi posta em fila indiana e então foi guiada pelo Clã até o local do desafio. A andada não foi muita para o padrão Mascarenhas, mesmo por se tratar de uma localidade dentro da cidade, todavia alguns membros da Agogê se cansaram quando o Clã os pôs pra correr.



Em fila indiana, a tropa foi sendo guiada pelo clã enquanto os chefes iam atrás observando tudo. Depois a tropa seguiu atravessando o bairro primavera. Num determinado percurso, eles chegaram a um declive que levava a uma linha de trem abandonada. Daí a tropa desceu e seguiu pelos trilhos até um determinado ponto, onde subiu novamente o declive.



O clima no dia estava quente e ensolarado.
Depois de subir o declive, todos entraram em uma região de mata baixa, onde seguiu caminho até chegarem a um pé de Juazeiro, símbolo do sertão. No Juazeiro a tropa descansou um pouco, depois prosseguiu a jornada. O caminho fica próximo às localidades do Cemitério São Francisco, e da trilha dava para observar o recinto.



A trilha seguia com o clã na frente, a fila indiana seguindo-a e os chefes atrás. A região era de campo aberto, alguns bois pastavam no local e a vegetação era um tanto rasteira e verde, pois a pequena chuva que Deus vem concedido à região acabou deixando a vegetação esverdeada e viva.



Antes de chegar a pequena lagoa que antecedia a ponte, o Clã de Pioneiros adiantou o passo e foi na frente. De onde todos estavam já se podia observar onde seria feito o rapel, e a ouvir os barulhos dos carros. Na parte superior é a pista onde passam os carros e na parte de baixo ficam os trilhos de trem já a muito desativados.

O clã de pioneiros templários então montou o rapel e esperou todos chegarem.
Enquanto o clã montava, alguns chefes desceram com a tropa para baixo da ponte por outro caminho alternativo. Quando o rapel ficou pronto, o Clã então desceu por outro caminho sem ser pelo rapel e o comando do mesmo ficou sobre a responsabilidade dos chefes. O Clã ficou em baixo enquanto todos os sêniores subiam novamente para descer no rapel.

O rapel consistia de duas vias para adiantar os procedimentos. Como se tratava de uma ponte, o rapel vinha numa descida positiva em mais ou menos um metro e acabava em um ponto negativo que descia 7 metros até o chão onde estava o cabo segurança. Para passar dos dois pontos, quem iria descer deveria se inclinar, flexionar as pernas e então dar um quique e pousar com as pernas em outra parte positiva, mas que daria para passar para negativa com mais facilidade.



Depois que todos desceram, os pioneiros seguiram para montar o pêndulo, objetivo principal da atividade.

No pêndulo, os pioneiros e chefes ficaram na parte superior da ponte e os demais membros na parte inferior. Depois os pioneiros montaram o pêndulo e ficaram montando o equipamento nas pessoas que iriam saltar. O pioneiro Raniery foi o primeiro a saltar para testar as amarras e posições, demonstrando coragem e bravura ao pular. Depois os sêniores foram pulando e na medida em que iam subindo para pular, iam desafiando os outros colegas. O Sênior Alisson ficou responsável por filmar a parte de cima do salto, e os outros membros filmaram a parte de baixo. Cada membro tinha que pular duas vezes, uma de frente e uma de costa, ou vice versa.



Todos acabaram pulando, mas uma observação especial vai para os chefes que demonstraram ato de coragem e bravura ao pular, e principalmente ao Chefe Elinson, Diretor Presidente do G.E.M.J.M.M., que pulou honrando sua palavra de escoteiro e mostrando para todos os G.E. do Brasil que o Mascarenhas honra seu nome, sua história e seu lenço.



Depois do salto do Chefe Elinson, o pêndulo foi desmontado, as considerações foram feitas e todos voltaram para suas casas.




2a ed. Do relatório

Esse relatório foi feito por NATAN SANTOS FERREIRA pioneiro e presidente da COMAD (Comissão Administrativa do Clã).



Sábado, 29 de Abril de 2017.