INTRODUÇÃO
No dia 23 de Abril, dia do escoteiro, o clã de pioneiros
templários levou a tropa sênior para um desafio nas proximidades do riacho
jurubeba. O objetivo era leva-los a superar-se em técnicas verticais e a
perder o medo de altura. O desafio era que toda tropa Agogê descesse no rapel
e saltasse no pêndulo, que seria montado pelo Clã de Pioneiros Templários.
JUSTIFICATIVA
O desafio sênior é uma espécie
de atividade realizada pelos escoteiros (G.E.M.J.M.M.), que tem como
principal objetivo a superação. O ramo sênior é composto por jovens de 15 a
17 anos e possui um sistema de progressão que é dividido em três etapas:
Escalada, Conquista e Azimute. Cada uma dessas etapas possui uma proposta e
uma finalidade. A etapa "escalada" é conquistada assim que o (a)
jovem ultrapassa o período introdutório. "Busco novos desafios,
explorando meus limites", é o início do jovem na tropa e nada melhor do
que uma proposta desafiante. Depois da "escalada" vem a etapa
"conquista" que é conquistada quando o jovem passa a cumprir o
sistema de progressão através de atividades desafiadoras que permitem a ele
conhecer melhor, aceitar e aprimorar as suas características pessoais, e
isso o faz conquistar sua própria identidade. É simbolizado pela frase
"Superando os desafios, conquisto meu espaço". Já na etapa
"Azimute" os desafios são ainda maiores. Para chegar a esse nível o
jovem vem com uma carga de experiência adquirida nas atividades da tropa e na
conquista de especialidades: "Consciente, traço meu próprio destino",
a partir daqui o jovem tem a experiência necessária para começar a andar com
as próprias pernas e traçar seu próprio caminho.
Como ficou visível, o ramo sênior é estruturado pelos
desafios, e desafio é sinônimo de superação. É para isso que o desafio sênior
foi criado. As atividades são propostas para ajudar os jovens a descobrir
seus próprios limites, superar os seus desafios, ampliar seus conhecimentos,
desenvolver habilidades e, principalmente, cultivar atitudes e valores que os
tornem pessoas melhores.
DESAFIO
Antes do desafio, o Clã de Pioneiros Templários passou por
alguns treinamentos e, então, desafiou a Tropa Agogê, incitando-os e
motivando-os. Alguns se revoltaram, outros se desencorajaram, mas a maioria
se motivou. O objetivo do desafio era pra ficar em segredo, todavia houve um
vazamento na informação e, por isso, a tropa acabou sabendo qual seria o
desafio.
No dia 23, às 7 horas da manhã, muitos membros da Agogê
apareceram.
Daí a tropa foi posta em fila
indiana e então foi guiada pelo Clã até o local do desafio. A andada não foi
muita para o padrão Mascarenhas, mesmo por se tratar de uma localidade dentro
da cidade, todavia alguns membros da Agogê se cansaram quando o Clã os pôs
pra correr.
Em fila indiana, a tropa foi
sendo guiada pelo clã enquanto os chefes iam atrás observando tudo. Depois a
tropa seguiu atravessando o bairro primavera. Num determinado percurso, eles
chegaram a um declive que levava a uma linha de trem abandonada. Daí a tropa
desceu e seguiu pelos trilhos até um determinado ponto, onde subiu novamente
o declive.
O clima no dia estava quente e ensolarado.
Depois de subir o declive,
todos entraram em uma região de mata baixa, onde seguiu caminho até chegarem
a um pé de Juazeiro, símbolo do sertão. No Juazeiro a tropa descansou um
pouco, depois prosseguiu a jornada. O caminho fica próximo às localidades do
Cemitério São Francisco, e da trilha dava para observar o recinto.
A trilha seguia com o clã na frente, a fila indiana
seguindo-a e os chefes atrás. A região era de campo aberto, alguns bois
pastavam no local e a vegetação era um tanto rasteira e verde, pois a pequena
chuva que Deus vem concedido à região acabou deixando a vegetação esverdeada
e viva.
Antes de chegar a pequena lagoa
que antecedia a ponte, o Clã de Pioneiros adiantou o passo e foi na frente.
De onde todos estavam já se podia observar onde seria feito o rapel, e a
ouvir os barulhos dos carros. Na parte superior é a pista onde passam os
carros e na parte de baixo ficam os trilhos de trem já a muito desativados.
O clã de pioneiros templários
então montou o rapel e esperou todos chegarem.
Enquanto o clã montava, alguns
chefes desceram com a tropa para baixo da ponte por outro caminho
alternativo. Quando o rapel ficou pronto, o Clã então desceu por outro
caminho sem ser pelo rapel e o comando do mesmo ficou sobre a
responsabilidade dos chefes. O Clã ficou em baixo enquanto todos os sêniores
subiam novamente para descer no rapel.
O rapel consistia de duas vias para adiantar os
procedimentos. Como se tratava de uma ponte, o rapel vinha numa descida
positiva em mais ou menos um metro e acabava em um ponto negativo que descia
7 metros até o chão onde estava o cabo segurança. Para passar dos dois
pontos, quem iria descer deveria se inclinar, flexionar as pernas e então dar
um quique e pousar com as pernas em outra parte positiva, mas que daria para
passar para negativa com mais facilidade.
Depois que todos desceram, os pioneiros seguiram para
montar o pêndulo, objetivo principal da atividade.
No pêndulo, os pioneiros e
chefes ficaram na parte superior da ponte e os demais membros na parte
inferior. Depois os pioneiros montaram o pêndulo e ficaram montando o
equipamento nas pessoas que iriam saltar. O pioneiro Raniery foi o primeiro a
saltar para testar as amarras e posições, demonstrando coragem e bravura ao pular.
Depois os sêniores foram pulando e na medida em que iam subindo para pular,
iam desafiando os outros colegas. O Sênior Alisson ficou responsável por
filmar a parte de cima do salto, e os outros membros filmaram a parte de
baixo. Cada membro tinha que pular duas vezes, uma de frente e uma de costa,
ou vice versa.
Todos acabaram pulando, mas uma
observação especial vai para os chefes que demonstraram ato de coragem e
bravura ao pular, e principalmente ao Chefe Elinson, Diretor Presidente do
G.E.M.J.M.M., que pulou honrando sua palavra de escoteiro e mostrando para
todos os G.E. do Brasil que o Mascarenhas honra seu nome, sua história e seu
lenço.
Depois do salto do Chefe Elinson, o pêndulo foi
desmontado, as considerações foram feitas e todos voltaram para suas casas.
2a ed. Do relatório
Esse relatório foi feito por NATAN SANTOS FERREIRA pioneiro
e presidente da COMAD (Comissão Administrativa do Clã).
Sábado, 29 de Abril de 2017.
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